domingo, 28 de novembro de 2010

Sávio é o Patrono da Feira do Livro

O quadrinista Sávio Moura foi anunciado oficialmente como o Patrono da Feira do Livro de 2010, daqui de São Luiz Gonzaga, pelo setor da Prefeitura que organiza o evento. Sobre isso, conferir no site do próprio homenageado (clicar aqui), bem como no Guia São Luiz, Blog do Márcio Greff,  e Jornal A Notícia.
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Sávio é autor da obra "É dura a vida no campo", composta de tiras sobre dia-a-dia campeiro aqui das Missões, mais especificamente ali por perto do Rincão de São Pedro, aqui em São Luiz, onde se localiza a propriedade rural do Chiru Velho e Dona Palometa, na qual trabalha o peão Virso, namorado da Palometa. Os "humanos" são o tempo todo analisados, e ridicularizados, até, pelos "bichos" do sítio, liderados pelo anarco-oportunista Porco.
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Além de Patrono da Feira, que será realizada na Praça da Matriz, entre 1º e 5 de dezembro, Sávio estará autografando terceiro volume da série.
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Não quero ficar aqui "gavando" o Sávio, até porque ele é meu irmão. Mas para mim, que acompanho muito cartuns, quadrinhos, tiras, charges, etc., é  que melhor surgiu no Rio Grande do Sul nos últimos anos.
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Além dos livros, Sávio publica seu trabalho no Jornal A Notícia, e em vários outros jornais do interior do Estado.
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Adiante, algumas tiras que selecinei, postadas com autorização do autor.
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Temo muito acadelado ...

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Esta postagem foi livremente inspirada no Diário Gauche de hoje (ver aqui). E viva o Mano Lima, que na verdade é um filhote de lobisomem, criado guaxo, como pode se confirmar aqui.
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domingo, 21 de novembro de 2010

Aborto em São Luiz Gonzaga?

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A tira é do Kayser, que eu admiro cada vez mais, e foi feita para o Sindiágua. Haverá aborto aqui em São Luiz Gonzaga, com a eleição do Tarso e a ressurreição (espera-se) da Corsan?
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sábado, 13 de novembro de 2010

Todo poder ao Tiririca (e ao Protógenes também)

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Estava torcendo muito para que o Tiririca saísse bem no exame de proficiência em lingua portuguesa. Ele conseguiu, ainda bem.
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Essa campanha contra o comediante  mais engraçado do país (e pior cantor do mundo) era uma clara artimanha para retirar o Delegado Protógenes da Câmara Federal. Da mesma maneira, tem o mesmo objetivo, aquele processo no qual Protógenes foi condenado, recentemente, em São Paulo, por "violação de sigilo funcional", por ter convidado repórteres a filmar uma tentativa de suborno, supostamente realizada a mando do banqueiro Daniel Dantas.
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Se ele filmando, e passando em rede nacional, já levou todo esse contra-pedal, imaginem se ninguém tivesse visto as imagens ... não dá nem para pensar no que teriam feito com Deputado neo-comunista.
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Só por ter carregado o Protógenes para a Câmara, onde terá tribuna e imunidades, e vai sacudir muita sujeira atualmente escondida debaixo dos tapetes, o Tiririca já justificou o mandato.
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Aliás, só por isso não ... por fazer a grande mídia pagar um baita dum mico, e fazer papel de abestado, também ...
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Por uma lombada eletrônica

Hoje escutei, pela Rádio, um bom trecho da reunião semanal da Câmara de Vereadores aqui de São Luiz Gonzaga. E o tema que gerou mais discussão foi, como outras vezes, a necessidade de modificações no Trevo principal de acesso à cidade, na BR 285.
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Esse assunto volta e meia toma conta da pauta, e com razão, pois é um problema seríssimo de nossa cidade.
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Para quem não conhece a história, o problema é que o Trevo fica numa confluência que centraliza três grandes afluxos de veículos.
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De um lado, o acesso mais movimentado de São LUiz, pela Rua São João, que faz ligação direta no Centro. De outro, a RS 168, sentido de quem vem de Bossoroca (e Santiago, Santa Maria, Santana do Livramento, Alegrete, etc.). E para completar, a própria passagem da BR 285, na ligação de Santo Ângelo (e Ijuí, Cruz Alta, Passo fundo e outras cidades, inclusive - e principalmente - Porto Alegre) até São Borja, onde tem a Ponte Internacional com a Argentina (ou, passando pela cidade, o caminho para Itaqui e Uruguaiana).
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Isso sem falar que uns dois quilômetros adiante, ainda no sentido de Bossoroca, a RS 168 "recomeça", sendo acesso a vários municípios da microrregião, especialmente Porto Xavier, onde há uma balsa que liga a San Javier (Argentina), pela qual entram centenas de carretas diariamente no Brasil, com destino ao centro do país (e vice-versa).
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Esse Trevo não foi dimensionado, quarenta anos atrás, para um fluxo tão grande de veículos. Certamente, também não o foi, para a velocidade que os automóveis, caminhões e carretas desenvolvem hoje em dia. E por ser antigo, ainda tem pista simples, e acessos estreitos e curtos.
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E como se não bastasse, está mal localizado, pois fica meio escondido logo após uma subida, para quem vem de Santo Ângelo. Quem chega acelerado, ou dirige veículo pesado, tem grande dificuldade de diminuir a velocidade, pois só dá para notar o Trevo quando se está muito perto.
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Então, grande fluxo de veículos de todos os lados, visualização só muito de perto ... receita certa para desastres. E eles seguidamente acontecem, com muitas e lamentáveis perdas de vida, ao longo de todos esses anos.
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Pois bem, os Vereadores já encaminharam pedidos ao DNIT para que esse Trevo seja modificado, e transformado em uma rótula. Uma boa iniciativa, diga-se. Eles até já fizeram uma comissão e visitaram o órgão, em Brasília, obtendo o compromisso de um Diretor de que a obra seria priorizada. Há uma estimativa, inclusive, de que o custo seria em torno de 3 milhões de reais, recurso disponível no Governo Federal.
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Bueno. Só que sai ano, entra ano, e a obra não acontece. Isso permite críticas ao DNIT, ao Governo Lula, e acaba caindo tudo em cima do PT local, e de nossa Vereadora, a Xuxu.
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Hoje o negócio estava fervendo, pois um município vizinho, Santo Antônio das Missões, bem menos populoso, e cujo acesso é só da BR 285 (trecho São Luiz - Sao Borja) encaminhou o mesmo pedido, e a obra já saiu. Um investimento de um milhão e tanto de reais.
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O Presidente da Câmara, Chiquinho Lourenço (PDT) informou que entrou em contato com o diretor do DNIT que eles tinham visitado, cobrando a obra, e ele teria informado que não saiu porque o Executivo local não encaminhou o projeto, ainda. E a Vereadora Xuxu assumiu o compromisso de fazer esse negócio andar, desde que, claro, a Prefeitura faça a sua parte, que é encaminhar o projeto.
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Sem querer entrar na discussão sobre os culpados, mas com a intenção de colaborar, vou colocar minha colher torta para mexer esse angu.
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O negócio é o seguinte: a obra é imprescindível. Talvez seja o investimento federal mais urgente a ser feito em São LUiz. Isso tem que sair.
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Só que não dá para ficar esperando até o dia em que o Sargento Garcia prenda o Zorro, para que o trabalho seja feito. É preciso fazer alguma coisa, para que as pessoas parem de morrer "de graça" naquele local. Passar por ali já está virando uma roleta-russa.
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Então, minha singela sugestão é que a cidade demande, com urgência, a instalação de duas lombadas eletrônicas no Trevo. Uma para quem vem de Santo Ângelo, outra para quem chega de Bossoroca.
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Não sei quanto custa esse equipamento, mas não deve ser mais que uns cem mil reais cada uma. Mas que seja o dobro, ainda é muito mais barato que a obra, e muito mais rápido para solucionar o problema.
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Velocidade máxima de 40 km por hora, com sinalização algumas centenas de metros antes. Problema resolvido. Depois, construa-se a tal rótula, com calma.
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Dei essa sugestão hoje de tarde, pessoalmente, para nossa Vereadora Xuxu. Mas quero compartilhar com a comunidade. Acho que é bem mais simples e rápido.
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Eu tenho para mim que não dá mais para continuar só no debate de quem são os culpados, esperando o próximo acidente.
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Lombada eletrônica, já!
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domingo, 7 de novembro de 2010

Yeda no país das maravilhas

* Editorial do Sul 21.


A prestação de contas do Governo Yeda Crusius, realizada ontem, é a expressão viva do que foi seu governo: prepotente, egocêntrico e fantasioso.
Yeda Crusius afirmou que “eliminou conflitos”, que manteve relações “excelentes” com os “outros poderes” e estabeleceu uma “relação republicana com os prefeitos municipais”, além de realizar obras e “colocar a casa em ordem”, estabelecendo o “déficit zero” no orçamento estadual.
As frases síntese de sua gestão foram proferidas pela própria governadora: “Não teve uma área em que não alcançamos nossas propostas”; “teríamos que plantar muitas árvores para [poder] colocar no papel tudo o que fizemos nos Programas Estruturantes”; “como Obama, preferi o pão e não o circo [e, como Obama,] levei uma surra nas urnas.”.
Yeda Crusius, ao que parece, ainda não acordou do sonho que a levou ao Palácio Piratini. Ela nunca entendeu as circunstâncias que a fizeram vencedora das eleições de 2006, o que a impede de entender, ainda hoje, o que levou ao fracasso de seu governo e da sua tentativa de reeleição.
Governadora pior avaliada do país, Yeda Crusius julgou-se capaz de reverter o quadro negativo acusando adversários e fazendo-se de vítima. Ainda que tenha se esforçado e realizado a campanha mais cara dentre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, mesmo no exercício do mandato e com a posse da máquina do Estado, Yeda Crusius sequer alcançou os 20% dos votos. Culpa dos eleitores, sem dúvida, a se crer nas palavras da senhora governadora.
Foi a polaridade histórica PT x PMDB, aliada a uma avaliação equivocada da coordenação de campanha de Germano Rigotto, que permitiu a ida de Yeda Crusius ao segundo turno em 2006 e que criou as condições de sua vitória final. Julgando-a mais fácil de ser batida no segundo turno, o PMDB orientou que parcela de seus próprios correligionários votasse na candidata do PSDB no primeiro turno, entendendo que assim Olívio Dutra pudesse ser eliminado. Esqueceram, aqueles estrategistas, que a votação histórica do PT no Rio Grande do Sul ficava na casa dos 33% do eleitorado, o que lhe garantia a ida inevitável aos segundos turnos, ainda que o impedisse de alcançar a vitória nos segundos turnos, como já havia ocorrido em 2002.
Yeda Crusius foi conduzida, portanto, pelos próprios adversários ao segundo turno de 2006, muito mais do que pelo fato de que ela representava “o novo” ou um “novo jeito de governar”. Claro que o discurso da renovação ajudou, mas o que foi determinante foi que Yeda Crusius apareceu como o(a) tertius, o conhecido terceiro elemento que surge na disputa polarizada e acaba por sair vencedor pela inépcia dos contendores iniciais.
Por vaidade, por prepotência e por fantasia Yeda Crusius nunca entendeu isto. Governou como se tivesse sido eleita por seus méritos. Meteu os pés pelas mãos, como soe acontecer nestas situações. Criou conflitos com adversários e aliados desde antes de sua posse, quando solicitou que o governador que saía encaminhasse propostas de aumento de impostos, rasgando, desde aquele momento, compromissos fundamentais que havia assumido em campanha. Brigou com o vice, ainda na campanha, depois da posse e durante o governo. Hostilizou o funcionalismo, concedeu reajustes salariais elevados para as carreiras de mais altos vencimentos e concedeu aumentos pífios para os pior remunerados.
Realizou, sim, algumas conquistas importantes, como o enfrentamento do déficit orçamentário, o pagamento dos fornecedores e a relação mais equilibrada com os prefeitos municipais. Faça-se justiça. Mas, além de não ter gerado o tão propalado “déficit zero”, só pagou em dia os fornecedores porque realizou pouquíssimas obras e atendeu grande parte das reivindicações dos prefeitos porque lançou mão dos recursos obtidos pela venda de ações do Banrisul, desviando, assim, para o caixa do governo, recursos que deveriam ser aplicados para a composição de um fundo de estabilização do Estado do Rio Grande do Sul.
Um pouco de realidade não faz mal a ninguém, principalmente a um(a) governador(a).
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

A próxima capa da Veja

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Essa eu copiei do Tudo em Cima, blog de André Lux, lá de Jundiaí, São Paulo.
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Mesmo sabendo  tudo o que o Aécio signigica - e significará - na oposição ao futuro Governo Dilma, achei bem lindo o troco do neto do Tancredo às sacanagens que o Serra armou (jogo sujo, mesmo) para afastá-lo da disputa presidencial, ano passado.
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Nada como um dia depois do outro, com uma noite no meio.
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