terça-feira, 5 de outubro de 2010

Uma vitória muito desejada

Nunca desejei tanto uma vitória eleitoral, quanto essa do companheiro Tarso, que graças a Deus aconteceu, no domingo. Acho que nem mesmo na do Olívio vibrei tanto.

Talvez os leitores de fora do Estado (acreditem, há alguns) não entendam bem isso. Mas é que, além da questão partidária - todos querem que seu partido ganhe - há o sofrimento com os dois últimos governos, ambos atolados em corrupção.
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E quem não é da podridão, e trabalha na segurança pública, como eu, sofre muito em governos que não são comprometidos com a probidade.

A vitória significa, portanto, a perspectiva de superação desse tempo lamentável. Vai ser virada, finalmente, essa página infeliz da história do Rio Grande do Sul.

Acredito plenamente que o Tarso possui as melhores condições, dentro do PT gaúcho, de promover as transformações necessárias. Vai ser um grande governo.

Além disso, saindo do campo pessoal para o político, entendo que essa vitória significa a retomada do trabalho iniciado com Olívio Dutra em 1998, e abortado logo adiante, um tanto por nossos próprios erros, e outro tanto - talvez a maior parte - por uma inclemente perseguição por parte da RBS.
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A não-eleição da Dilma no primeiro turno preocupa. Mas tenho certeza que o Lula, especialmente, saberá como encaminhar as coisas daqui para frente, e chegar no dia da eleição com essa questão já liquidada.

Aliás, a vitória da Dilma é, sem dúvida a mais importante, tendo em vista o projeto nacional, que tirou o Brasil do fundo do atoleiro, e tudo o mais. Uma eventual (bate-na-madeira) derrota da Dilma significa um retrocesso total, em todas as áreas.
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Mas para mim, a vitória mais desejada, e ansiosamente esperada, foi essa do Tarso.

Agora, é bola pra frente. Primeiro, eleger a Dilma. Depois, trabalhar para que esse seja o melhor governo de todos os tempos no RS.

Vamulá!
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