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Semana passada levei o segundo maior tombo de toda minha vida. Segundo, pois o maior foi quando caí de motocicleta em 1983 (outra hora eu conto essa história). Estava podando e ajeitando uma bouganvília que pretendo deixar na forma de uma ramada, quando a escada sumiu debaixo de mim.
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A queda foi feíssima. Na hora achei que tinha me arrebentado todo, mas de sério, só um corte na planta do pé. Ainda por cima, caí de costas em uns degraus de concreto, então fiquei bem dolorido. Mas nada que um policial duramente treinado não aguente no osso.
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Bueno, levei cinco pontos, que era para retirar hoje, mas achei que ainda não está bem maduro, e resolvi adiar por mais uns dois ou três dias.
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Por coincidência, achei aqui essa tira do Ideraldo, que tem tudo a ver, exceto que meu machucado foi no pé direito. Até o bruxinho, se desenhassem uns óculos, é igual a mim, quando fico sem camisa ...
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terça-feira, 25 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Sobre o dito jornalismo investigativo
As histórias que o "jornalismo investigativo" da RBS não conta
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Jornalistas têm o hábito de se achar acima do bem e do mal. É um vício de origem da profissão que, em um determinado momento, foi chamada de “quarto poder”. A imprensa ou “mídia”, como é mais conhecida hoje, poderia desempenhar legitimamente essa função, se o seu principal objetivo fosse a defesa do interesse público. Mas ela deixou de fazer isso há muito tempo, com a sua incorporação por grandes grupos empresariais que têm como principal objetivo o lucro. A maioria dos funcionários dessas empresas, porém, incorporam a mentalidade de classe de seus patrões como se ela fosse a expressão do interesse público. Não é.
O Rio Grande do Sul tem uma fonte rica em exemplos desse tipo de comportamento, que é a RBS, um grupo de comunicação construído à sombra da ditadura, que cresceu apoiando a ditadura e, mais tarde, o processo de privatizações. Não só apoiando, aliás, mas participando diretamente do mesmo, no caso da privatização da Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT). Mas o assunto não é propriamente esse. Uma característica recorrente de profissionais da RBS – fenômeno aliás recorrente também em outras empresas de comunicação – é tomar qualquer crítica à imprensa como se fosse uma crítica a eles individualmente. Quem ousar “falar mal” da imprensa será rapidamente agraciado com uma bacia de adjetivos nada elogiosos.
Aconteceu mais uma vez agora com as declarações que o governador Tarso Genro fez ontem no Congresso Nacional da Campanha do Ministério Público contra a Corrupção. O que Tarso disse que despertou a ira de vários empregados da RBS? Ele criticou a imprensa “quando ela ocupa o lugar das instituições e realiza investigações sem técnica adequada”. “O julgamento e a condenação promovidos pela mídia suprime o direito da ampla defesa, o que remete às ditaduras”, afirmou. O contexto das afirmações, obviamente, é a mais recente denúncia feita revista Veja contra um ministro do governo Dilma, no caso o ministro dos Esportes, Orlando Silva.
Pode-se concordar ou discordar da afirmação de Tarso. A ira expressa nos comentários dos funcionários da RBS, porém, parece querer interditar o direito do governador ter opinião. Qual é o problema de criticar a imprensa? É proibido? Ela está cima do bem e do mal? As respostas de funcionários da RBS ao governador vieram imediatamente pelo twitter, não economizando adjetivos e sutilezas.
O comentarista de futebol Nando Gross qualificou as declarações do governador com “simplórias” e “superficiais” e passou a discutir com o assessor de imprensa do governador, Guilherme Gomes, pelo twitter.
O Rio Grande do Sul tem uma fonte rica em exemplos desse tipo de comportamento, que é a RBS, um grupo de comunicação construído à sombra da ditadura, que cresceu apoiando a ditadura e, mais tarde, o processo de privatizações. Não só apoiando, aliás, mas participando diretamente do mesmo, no caso da privatização da Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT). Mas o assunto não é propriamente esse. Uma característica recorrente de profissionais da RBS – fenômeno aliás recorrente também em outras empresas de comunicação – é tomar qualquer crítica à imprensa como se fosse uma crítica a eles individualmente. Quem ousar “falar mal” da imprensa será rapidamente agraciado com uma bacia de adjetivos nada elogiosos.
Aconteceu mais uma vez agora com as declarações que o governador Tarso Genro fez ontem no Congresso Nacional da Campanha do Ministério Público contra a Corrupção. O que Tarso disse que despertou a ira de vários empregados da RBS? Ele criticou a imprensa “quando ela ocupa o lugar das instituições e realiza investigações sem técnica adequada”. “O julgamento e a condenação promovidos pela mídia suprime o direito da ampla defesa, o que remete às ditaduras”, afirmou. O contexto das afirmações, obviamente, é a mais recente denúncia feita revista Veja contra um ministro do governo Dilma, no caso o ministro dos Esportes, Orlando Silva.
Pode-se concordar ou discordar da afirmação de Tarso. A ira expressa nos comentários dos funcionários da RBS, porém, parece querer interditar o direito do governador ter opinião. Qual é o problema de criticar a imprensa? É proibido? Ela está cima do bem e do mal? As respostas de funcionários da RBS ao governador vieram imediatamente pelo twitter, não economizando adjetivos e sutilezas.
O comentarista de futebol Nando Gross qualificou as declarações do governador com “simplórias” e “superficiais” e passou a discutir com o assessor de imprensa do governador, Guilherme Gomes, pelo twitter.
A colunista política de ZH, Rosane de Oliveira, reduziu a fala de Tarso a uma “crítica ao jornalismo investigativo”. “Os petistas se mobilizaram para apoiar as críticas de Tarso Genro ao jornalismo investigativo. Por que será?” – escreveu.
Menos sutil, Giovani Grizotti antecipou o clima eleitoral da sucessão estadual de 2014: “Neste momento, a senadora Ana Amélia Lemos, no mesmo congresso, está defendendo a imprensa. Realmente, há políticos e políticos”.
Nada de novo sob o sol. Uma resposta mais inteligente às declarações de Tarso seria dizer que a presidenta Dilma Rousseff está legitimando as denúncias feitas pela Veja, já que elas vêm resultando, todas até aqui, na queda de ministros. A Veja está fazendo o jogo da empresa que a publica, que é oposição declarada ao governo federal e não esconde isso de ninguém. O “jornalismo investigativo” dessa publicação está a serviço dessa agenda e isso não é segredo para ninguém. Em suas críticas ao governador Tarso Genro, os funcionários da RBS, porém, apresentam-se como porta-vozes de uma suposta instituição chamada “jornalismo investigativo” que estaria acima dos interesses privados das empresas de comunicação.
A existência de um jornalismo desse tipo é fundamental para o avanço e a qualificação da democracia, mas, infelizmente, essa prática ainda é um projeto a construir no Brasil. Há ótimos profissionais dentro dessas empresas que lutam diariamente para fazer esse tipo de jornalismo, defrontando-se cotidianamente com os limites impostos pelos interesses privados que ditam, em última análise, as linhas editoriais de suas publicações. Não custa lembrar, a título de exemplo, alguns assuntos que parecem ser de interesse público e que não mereceram a atenção do “jornalismo investigativo” da RBS:
1. O uso privilegiado, por alguns jornalistas, de senhas exclusivas de agentes do Estado para acessar o Sistema Integrado de Consultas da Secretaria de Segurança Pública. O nome desses jornalistas não veio a público pois o processo corre em segredo de justiça. A RBS já ingressou na Justiça diversas vezes para quebrar sigilos de processos invocando o interesse público, como ocorreu recentemente com um vereador do DEM. Se esse pedido é negado, denuncia imediatamente cerceamento da liberdade de imprensa. Neste caso, não há tal interesse.
2. A existência de um braço midiático da fraude do Detran denunciado pelo Ministério Público Federal. Recordando o que diz a página 56 dessa denúncia:
“Os denunciados integrantes da quadrilha não descuidavam da imagem dos grupos familiares e empresariais, bem assim da vinculação com a imprensa. O grupo investia não apenas na imagem de seus integrantes, mas também na própria formação de uma opinião pública favorável aos seus interesses, ou seja, aos projetos que objetivavam desenvolver. A busca de proximidade com jornais estaduais, aportes financeiros destinados a controlar jornais de interesse regional, freqüentes contratações de agências de publicidade e mesmo a formação de empresas destinadas à publicidade são comportamentos periféricos adotados pela quadrilha para enuviar a opinião pública, dificultar o controle social e lhes conferir aparente imagem de lisura e idoneidade”.
3. O assassinato do sindicalista Jair Antonio da Costa, em 2005, e do colono sem terra Eltom Brum da Silva, em 2009, que até hoje permanecem impunes. Alguém aí leu alguma reportagem investigativa sobre essas mortes, sobre quem eram essas pessoas e como ficou a vida de seus familiares e amigos depois da ação policial truculenta que tirou suas vidas?
Não viu, nem verá, por uma singela razão: o jornalismo investigativo da RBS tem um corte classista. Ele é um leão contra agentes públicos corruptos (ou acusados de corrupção) e é um gatinho quando se trata de escrever algo contra corruptores ou contra um eventual anunciante (especialmente se for grande) envolvido em alguma denúncia. Ele vai até onde começam os interesses do grande capital que a RBS representa no Estado. Alguém viu alguma reportagem sobre quanto a Gerdau já ganhou em isenções fiscais no RS? Ou sobre quanto dinheiro a Aracruz despejou em publicidade na mídia gaúcha prometendo uma nova era de desenvolvendo com as plantações de eucaliptos? Essa é a crítica central que deve ser feita a um jornalismo que se apresenta como de interesse público mas que está subordinado, em últimas instância, aos interesses privados dos donos da empresa.
E antes que alguém venha buzinar, eu não me apresento como nenhum modelo de jornalismo investigativo nem pretendo ter a fórmula para ele. Mas sei bem o que ele não é. Perdi as ilusões com o jornalismo quando era editor do jornal NH, em Novo Hamburgo, e pedi demissão pelo fato de a direção da empresa ter retirado do jornal, na calada da noite, uma matéria sobre uma condenação de alguns jovens da cidade envolvidos em um caso de estupro. Foi retirada, aliás, por dois dias consecutivos, mesmo após um acordo feito com a direção que, digamos, “suavizou” o relato sobre o crime. Não bastou. Aparentemente, interesses de anunciantes poderiam ser afetados. Pedi demissão na hora, abri mão (burramente) de receber meu Fundo de Garantia e fui estudar Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o que foi uma das decisões mais acertadas da minha vida. Jornalismo investigativo e grande capital são (ou deveriam ser) inimigos.
Os funcionários da RBS fazem bem em defender a liberdade de imprensa e de expressão. Fariam melhor ainda se a defendessem por inteiro. Mas aí, talvez, teriam que trabalhar em outro lugar.
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* Pescado aqui, no RS Urgente
Menos sutil, Giovani Grizotti antecipou o clima eleitoral da sucessão estadual de 2014: “Neste momento, a senadora Ana Amélia Lemos, no mesmo congresso, está defendendo a imprensa. Realmente, há políticos e políticos”.
Nada de novo sob o sol. Uma resposta mais inteligente às declarações de Tarso seria dizer que a presidenta Dilma Rousseff está legitimando as denúncias feitas pela Veja, já que elas vêm resultando, todas até aqui, na queda de ministros. A Veja está fazendo o jogo da empresa que a publica, que é oposição declarada ao governo federal e não esconde isso de ninguém. O “jornalismo investigativo” dessa publicação está a serviço dessa agenda e isso não é segredo para ninguém. Em suas críticas ao governador Tarso Genro, os funcionários da RBS, porém, apresentam-se como porta-vozes de uma suposta instituição chamada “jornalismo investigativo” que estaria acima dos interesses privados das empresas de comunicação.
A existência de um jornalismo desse tipo é fundamental para o avanço e a qualificação da democracia, mas, infelizmente, essa prática ainda é um projeto a construir no Brasil. Há ótimos profissionais dentro dessas empresas que lutam diariamente para fazer esse tipo de jornalismo, defrontando-se cotidianamente com os limites impostos pelos interesses privados que ditam, em última análise, as linhas editoriais de suas publicações. Não custa lembrar, a título de exemplo, alguns assuntos que parecem ser de interesse público e que não mereceram a atenção do “jornalismo investigativo” da RBS:
1. O uso privilegiado, por alguns jornalistas, de senhas exclusivas de agentes do Estado para acessar o Sistema Integrado de Consultas da Secretaria de Segurança Pública. O nome desses jornalistas não veio a público pois o processo corre em segredo de justiça. A RBS já ingressou na Justiça diversas vezes para quebrar sigilos de processos invocando o interesse público, como ocorreu recentemente com um vereador do DEM. Se esse pedido é negado, denuncia imediatamente cerceamento da liberdade de imprensa. Neste caso, não há tal interesse.
2. A existência de um braço midiático da fraude do Detran denunciado pelo Ministério Público Federal. Recordando o que diz a página 56 dessa denúncia:
“Os denunciados integrantes da quadrilha não descuidavam da imagem dos grupos familiares e empresariais, bem assim da vinculação com a imprensa. O grupo investia não apenas na imagem de seus integrantes, mas também na própria formação de uma opinião pública favorável aos seus interesses, ou seja, aos projetos que objetivavam desenvolver. A busca de proximidade com jornais estaduais, aportes financeiros destinados a controlar jornais de interesse regional, freqüentes contratações de agências de publicidade e mesmo a formação de empresas destinadas à publicidade são comportamentos periféricos adotados pela quadrilha para enuviar a opinião pública, dificultar o controle social e lhes conferir aparente imagem de lisura e idoneidade”.
3. O assassinato do sindicalista Jair Antonio da Costa, em 2005, e do colono sem terra Eltom Brum da Silva, em 2009, que até hoje permanecem impunes. Alguém aí leu alguma reportagem investigativa sobre essas mortes, sobre quem eram essas pessoas e como ficou a vida de seus familiares e amigos depois da ação policial truculenta que tirou suas vidas?
Não viu, nem verá, por uma singela razão: o jornalismo investigativo da RBS tem um corte classista. Ele é um leão contra agentes públicos corruptos (ou acusados de corrupção) e é um gatinho quando se trata de escrever algo contra corruptores ou contra um eventual anunciante (especialmente se for grande) envolvido em alguma denúncia. Ele vai até onde começam os interesses do grande capital que a RBS representa no Estado. Alguém viu alguma reportagem sobre quanto a Gerdau já ganhou em isenções fiscais no RS? Ou sobre quanto dinheiro a Aracruz despejou em publicidade na mídia gaúcha prometendo uma nova era de desenvolvendo com as plantações de eucaliptos? Essa é a crítica central que deve ser feita a um jornalismo que se apresenta como de interesse público mas que está subordinado, em últimas instância, aos interesses privados dos donos da empresa.
E antes que alguém venha buzinar, eu não me apresento como nenhum modelo de jornalismo investigativo nem pretendo ter a fórmula para ele. Mas sei bem o que ele não é. Perdi as ilusões com o jornalismo quando era editor do jornal NH, em Novo Hamburgo, e pedi demissão pelo fato de a direção da empresa ter retirado do jornal, na calada da noite, uma matéria sobre uma condenação de alguns jovens da cidade envolvidos em um caso de estupro. Foi retirada, aliás, por dois dias consecutivos, mesmo após um acordo feito com a direção que, digamos, “suavizou” o relato sobre o crime. Não bastou. Aparentemente, interesses de anunciantes poderiam ser afetados. Pedi demissão na hora, abri mão (burramente) de receber meu Fundo de Garantia e fui estudar Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o que foi uma das decisões mais acertadas da minha vida. Jornalismo investigativo e grande capital são (ou deveriam ser) inimigos.
Os funcionários da RBS fazem bem em defender a liberdade de imprensa e de expressão. Fariam melhor ainda se a defendessem por inteiro. Mas aí, talvez, teriam que trabalhar em outro lugar.
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* Pescado aqui, no RS Urgente
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Nova liminar suspende privatização em SLG
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O Executivo Municipal, após conseguir cassar a liminar anterior, deu andamento ao Edital de Privatização dos serviços de água e esgoto aqui em São Luiz Gonzaga, e pretendia receber os envelopes com as propostas amanhã, às 9h30min.
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Só que hoje às 18h, aos 45 minutos do segundo tempo, a Justiça local, através da Juíza Gabrila Dantas Bobsin, concedeu liminar suspendendo novamente o andamento da privatização, em ação impetrada pela Corsan.
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Gostei dessa frase da liminar:
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"Os princípios da Administração Pública devem ser observados de forma austera pelo gestor público, dentre os quais o da preponderância do interesse público, a meu sentir gravemente ameaçado ..."
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Para quem quiser ler todo despacho, está disponível em A Notícia, Guia São Luiz ou Rádio São Luiz.
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sábado, 15 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Tire suas mãos de mim
Hoje faz 15 anos da morte de Renato Russo. Compartilho um clip de "Será", que gosto muito. Esse povo da minha geração sabia fazer uma música!
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Morreu Chaloy Jara
A América Latina perdeu hoje um de seus músicos mais espetaculares. Aos 80 anos, na cidade de Posadas, Argentina, morreu Salvador Chaloy Jara, mestre do bandoneon, internacionalmente reconhecido, que por muitos anos acompanhou Cenair Maicá, pelos palcos da vida.
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Devido à sua grande ligação com São Luiz Gonzaga, o Executivo municipal enviou representação para acompanhar os atos fúnebres, em Posadas, e a Câmara de Vereadores emitiu voto de pesar.
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Todos na cidade estão muito tristes com a notícia. Eu também, pois era um dos meus ídolos musicais. Há alguns dias, postei aqui "Puente Pessoa", e até comentei depois, no twitter, que muito da beleza das músicas do Cenair Maicá vinha da gaita do Chaloy.
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Posto adiante, para lembrarmos, "Terra Vermelha", "Puente Pessoa" (prestem atenção no bandoneon), e a participação do Chaloy Jara no IV Encontro de Chamameceros.
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Devido à sua grande ligação com São Luiz Gonzaga, o Executivo municipal enviou representação para acompanhar os atos fúnebres, em Posadas, e a Câmara de Vereadores emitiu voto de pesar.
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Todos na cidade estão muito tristes com a notícia. Eu também, pois era um dos meus ídolos musicais. Há alguns dias, postei aqui "Puente Pessoa", e até comentei depois, no twitter, que muito da beleza das músicas do Cenair Maicá vinha da gaita do Chaloy.
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Posto adiante, para lembrarmos, "Terra Vermelha", "Puente Pessoa" (prestem atenção no bandoneon), e a participação do Chaloy Jara no IV Encontro de Chamameceros.
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sábado, 8 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Malcom X
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Tresontontem estava assistindo "Malcom X", com o Denzel Washington, naquele canal de televisão que passa filmes antigos. Comigo, estava a Luísa, minha filha de 15 anos, à qual eu tentava explicar, mais ou menos, o contexto da história. O interessante é que a Luísa já tinha ouvido falar do Martin Luther King, mas do Malcom X não sabia nada.
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Eu considero que ambos foram personagens importantes, em seu tempo, na luta dos negros dos EUA, e que Luther King é mais "pop" devido à sua mensagem pacifista, que por não ameaçar (de fato) o status quo, recebe um destaque infinitamente maior na mídia dominante que a mensagem de Malcom X.
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Há também considerar que Luther king era cristão (batista, acho), enquanto Malcom aderiu ao Islã.
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Em determinado momento do filme é reproduzido um debate televisionado, no qual Malcom diz que, na época da escravidão existiam duas classes de negros, o que trabalhava e morava na casa dos amos brancos, e o dos campos. Enquanto o negro do campo era submetido a uma rotina cruel de trabalho e espancamento, para o negro da casa a vida era mais fácil, podendo usar roupas boas, se alimentar bem, e morar no sótão ou no porão. Mas eram ambos igualmente escravos.
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O negro do campo, segundo ele, odiava os amos brancos, enquando o negro da casa os amava. Se houvesse um incêndio, por exemplo, o negro doméstico se desesperava em apagar o fogo da "nossa" casa. E se o amo adoecia, ele dizia "nós estamos doentes".
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Ele concluia dizendo que o negro que descendia dos negros dos campos tinha, sim, razões históricas para odiar os brancos, enquanto o que descendia dos negros domésticos era conformado, buscava adaptar-se à rotina dos brancos, submetendo-se às mesmas condições de cidadão de segunda categoria. ...
Malcom pregava a sublevação dos negros contra o cativeiro, que se mantinha ainda nos anos 1960-1970, sob a forma de exclusão e pobreza.
Malcom pregava a sublevação dos negros contra o cativeiro, que se mantinha ainda nos anos 1960-1970, sob a forma de exclusão e pobreza.
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Bueno, não sou negro, sou "pelo duro", que é como chamam aqui os mestiços. E não por isso, mas também por isso, me solidarizo com a causa étnica, defendendo sempre a política de quotas, por exemplo.
Bueno, não sou negro, sou "pelo duro", que é como chamam aqui os mestiços. E não por isso, mas também por isso, me solidarizo com a causa étnica, defendendo sempre a política de quotas, por exemplo.
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Hoje, por coincidência, achei essa bela arte com a qual ilustro o post, no blog Tudo em Cima, e lembrei do filme, que deixo aqui como dica, para o final de semana.
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"Malcom X" neles.
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terça-feira, 4 de outubro de 2011
Também na Líbia há ganância pela água
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Poucos sabem, mas a Líbia tem vastos lençóis subterrâneos de água doce. Um dos motivos do presidente francês Nicolas Sarkozy ser o ponta de lança na invasão e massacre da Otan no norte da África é justamente o de defender os interesses das companhias francesas de beneficiamento (via produtos químicos como cloro e outros) da água potável. Assim, a Líbia será "liberada" (subtraída) não só de petróleo e gás, mas sobretudo, do chamado precioso líquido, a água cristalina e potável.
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* Pequeno, mas esclarecedor texto, pescado aqui, no Diário Gauche.
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Poucos sabem, mas a Líbia tem vastos lençóis subterrâneos de água doce. Um dos motivos do presidente francês Nicolas Sarkozy ser o ponta de lança na invasão e massacre da Otan no norte da África é justamente o de defender os interesses das companhias francesas de beneficiamento (via produtos químicos como cloro e outros) da água potável. Assim, a Líbia será "liberada" (subtraída) não só de petróleo e gás, mas sobretudo, do chamado precioso líquido, a água cristalina e potável.
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* Pequeno, mas esclarecedor texto, pescado aqui, no Diário Gauche.
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O iG me racha a cara ...
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Os redatores do portal iG estão sempre me surpreendendo.
Não seria melhor "Vencedor morreu três dias antes de receber o prêmio"?
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domingo, 2 de outubro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
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