Olga, na ocasião com 28 anos e grávida de sete meses, foi embarcada em um navio alemão e levada pela Gestapo direto para os campos de concentração, ou melhor, campos de extermínio nazistas.
Lá, deu a luz a uma menina, Anita Leocádia Prestes, que lhe foi tirada pelos nazistas, e somente resgatada, pela mãe de Prestes, anos depois, devido a uma intensa mobilização humanitária internacional. Luiz Carlos Prestes, nesse tempo, estava preso (1935-1945) por ter liderado a Intentona Comunista.
Depois de passar por vários campos de trabalho escravo, Olga foi assassinada, como milhares de outras pessoas, nas câmaras de gás do campo de concentração de Bernburg, em dia ignorado, na pascoa de 1942.
Considero importante que as novas gerações conheçam essa história. Isso não aconteceu em filmes, é vida real.
Para isso recomendo dois livros: "Olga", de Fernando Morais, e "O Cavaleiro da Esperança", de Jorge Amado. "Olga" é mais fácil de achar. "O Cavaleiro" acho que não está em catálogo nenhum, o que é uma pena, pois é imprescindível para quem pretenda entender o Brasil. Mas deve haver alguns, pelos sebos da vida.
Na fotografia lá em cima, Olga já está presa, indo prestar depoimento, acompanhada de um policial. Um tratamento aparentemente civilizado, por parte de um Governo que logo depois a entregou para a morte certa.
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