terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Noel Guarany, um gênio da nossa terra

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Segunda-feira, da semana passada, fui a Bossoroca. E sempre que vou lá, acabo lembrando do Noel Guarany, que dentre todos os grandes artistas desta terra abençoada, para mim é o maior. Gênio.
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Essa lembrança é inevitável. Para quem não conhece a "Buena Terra Missioneira", lhes conto que o Cemitério de lá fica bem na entrada da cidade. E o primeiro túmulo que se enxerga, para quem vem chegando, é o do Noel. É fácil identificá-lo, pois há um grande violão e um "pala" estilizados, formando uma espécie de monumento. Então, não tem como ir a Bossoroca, sendo fã do artista, sem pensar nele.
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Por sinal, pesquisei na Wikipédia, e descobri que, por coincidência, o aniversário do nosso rebelde pajador é no dia em 26 de dezembro, um dia antes da minha "visita".
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Gostaria de que todos conhecessem e prestassem atenção na poesia de Noel Guarany, para ver que tenho razão quanto à sua genialidade. Mas não há muitos vídeos, infelizmente, que possamos compartilhar, e os disponíveis são em sua maioria interpretações de outros cantores. Por melhores que eles sejam, não é a mesma coisa que o artista original.
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Fica então essa interpretação, somente com voz e violão, de "Filosofia de Gaudério", que sequestrei do Youtube, só para não deixar passar em branco o 69º aniversário do verdadeiro "Potro Sem Dono". 
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2 comentários:

  1. Pois é...Como nasci no bairro Duque de Caxias e éramos vizinhos da família de Noel, lembro perfeitamente as noitadas de viola que o pai gostava tanto, quando ele era ainda adolescente aprendendo a tocar em violão lá de casa.Tenho fotos do túmulo dele. Sei que não foi fácil para a família conseguir que aquele município prestasse a homenagem à ele. Até hoje a casa onde viveu no bairro Duque de Caxias, está lá, em pé. Não sei porque o município não desapropria e faz lá um museu das coisas de Noel Guarani. Garanto que muits fãs iriam gostar.

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  2. Não sou da época do Noel. Quando ele faleceu eu ainda era adolescente, mas por ter me criado na barranca do Uruguai aprendi a admirá-lo, da mesma forma como o Cenair e o Jaime, missioneiros da pura cepa. Ainda bem que ainda nos restaram o Jorge Guedes, o Pedro Ortaça, o João Sampaio e mais alguns. Quanto a casa do Noel, será que nas atuais circusntacias não seria o caso de provocar a Secretaria Estadual da Cultura ou o Ministério da Cultura para interceder da instalação deste memorial ou museu?

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