segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O Lula e a Yeda

COM LULA, O BRASIL RETOMA O CRESCIMENTO. COM YEDA, O RS DISCUTE O IMPEACHMENT

* Por Elvino Bohn Gass

“É inegável a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros no atual governo. Os dados antes esparsos dessa mudança estão agora reunidos e foram revelados com a divulgação da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad), pelo IBGE, que cobre todo o país e abrange praticamente o período de governança do presidente Lula. Os resultados impressionam, na medida em que convergem de forma consistente para mostrar que, simultaneamente, de 2004 aos dias de hoje:

1 – a desigualdade social diminuiu
2 – o rendimento médio dos trabalhadores assalariados aumentou
3 – o número de pessoas desempregadas em todo o país caiu, derrubando a taxa de desocupação para o seu mais baixo nível desde 2003
4 – as desigualdades de renda entre regiões brasileiras também estão em queda.”


Reproduzi aí acima um trecho de um artigo do economista Delfim Netto e antes que me acusem de estar ampliando a voz de um homem que serviu à ditadura que tanto combati, explico que o fiz de propósito.

Quero mostrar que é verdadeira a afirmação de que a guerra contra a desiguldade travada pelo governo Lula está dando resultados reais. E que não sou eu, um deputado do PT, ou mesmo uma peça de propaganda do nosso governo federal, quem está a fazer esta afirmação. Portanto, escolhi Delfim a dedo.

Primeiro, porque do ponto de vista político, ele é insuspeito já que nunca foi um homem de esquerda e muito menos um simpatizante do PT.

E, segundo, porque Delfim, goste-se ou não dele, concorde-se ou não com ele (e eu, muitas vezes discordo), sabe do que está falando. E é ele quem diz:

“O combate à fome, com o atendimento do Bolsa Família a 15 milhóes de pessoas situadas nos estratos mais pobres da população, é um êxito inegável, reconhecido internacionalmente.”

“Desde o início, em seu primeiro mandato, o presidente Lula colocou como objetivo central das políticas de governo o combate à pobreza e a recuperação do crescimento econômico.”

“A verdade é que ele (Lula) soube utilizar a sua qualidade de grande negociador para superar a desconfiança inicial de setores importantes do empresariado, que hoje reconhecem sua liderança e a capacidade de sustentar o objetivo do crescimento.”

“Não se encontra hoje quem ponha em dúvida que as reações do presidente foram decisivas para afastar o pânico nos momentos iniciais, e, depois, na adoção dos estímulos para manter a atividade econômica com um desgaste mínimo em termos de redução da produção e perdas de postos de trabalho”.

YEDA, VERGONHA GAÚCHA

Pois é, o presidente-operário Luís Inácio Lula da Silva, está consolidado como o melhor da história do país, pelo menos dos últimos 50 anos.

Enquanto isso, a governadora-economista do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato Crusius, está consolidada como a pior. E não só dos últimos 50 anos, mas de toda a história do Estado.

Yeda, ao contrário de Lula, não combate as desigualdades, aprofunda-as.


Yeda, ao contrário de Lula, não inspira confiança.

Afinal, em seu governo descobriram-se as duas maiores fraudes de todos os tempos no Estado: a do Detran (investigada pela Operação Rodin) e a das grandes obras (Operação Solidária) que, juntas, causaram um rombo de cerca de 344 milhões de reais aos já combalidos cofres públicos do Rio Grande do Sul.

É por isso que enquanto Lula conta com uma inédita de aprovação popular (seu governo é considerado ótimo ou bom por 80% da população brasileira), Yeda bate recordes de reprovação (seus índices de ruim e péssimo foram os maiores desde que este tipo de pesquisa começou a ser feita no país).

É por isso que enquanto as ações de Lula fazem o Brasil crescer com distribuição de renda, as de Yeda paralisam o Rio Grande do Sul e obrigam o Estado a discutir o seu impeachment.

* Elvino Bohn Gass é Deputado Estadual do PT/RS


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