Olhando o Tomando na Cuia de hoje, lembrei desse antigo cartum da Mafalda. Na sabedoria da pequenina, Quino nos mostra a "borracha de apagar ideologias". Isso no tempo em que os cacetetes eram de borracha. Hoje é pau puro. Enfim, essa é a borracha com a qual eles pensam que apagam ideologias ...
É lamentável que alguns oficiais continuem colocando a Brigada Militar nesse triste papel de adversária da população civil, e carrasca dos trabalhadores. Tem gente por aí (e não é só na Brigada) que não percebeu que esse governo já acabou, e continua querendo fazer média com o andar de cima, praticando sem moderação o receituário tucano de, mais que criminalizar, tratar os movimentos sociais como inimigo.
A insituição não existe para isso, e sim para que cada policial seja um garantidor dos direitos humanos - o direito à vida, à integridade física, à segurança e à liberdade, inclusive e principalmente a liberdade de organização e expressão.
Para mim, e a maioria dos trabalhadores brasileiros na segurança pública (conforme recente pesquisa do Ministério da Justiça), já passou da hora de debatermos seriamente a desmilitarização da Brigada.
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E aí Zé Renato. Acho que essa idéia de desmilitarizar as polícias militares tem mais adeptos do que parece, inclusive aqui no Rs, pois no CONSEG Estadual foi uma das propostas mais votadas, só perdendo para a recuperação dos ganhos dos trabalhadores na Segurança Pública. Voce não está sozinho nessa. Abraços Jun
ResponderExcluirMas na Polícia Civil, está acontecendo o contrário, estamos virando brigadianos. Por exemplo, de uns tempos para cá só compram viaturas preto e branco. Como investigar, fazer uma campana, passar despercebido sem estar numa viatura discreta? Parece que resolveram imitar a Brigada, para tentar melhorar a PC, mas o caminho não é por aí. Temos é que nos diferenciar ao máximo deles.
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