Tinha me preparado hoje para escrever um texto sobre "Vadiagem e Mendicância", sobre a atitude das polícias da cidade de Assis, SP, de abordar pessoas na rua e conduzi-los à Delegacia, caso não tenham "carteira assinada".
Me aborreci com isso. É a volta da polícia de costumes, a polícia que é contra os pobres, os negros, os trabalhadores e os desempregados. A polícia que me envergonha, que exercita a intolerância que alguns apelidaram de "Tolerância Zero".
Mas daí o Ministério Público Federal, trabalhando na outra ponta (investigando figurões), noticiou ter ajuizado Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa em desfavor da Governadora Yeda Crusius, seu ex-marido Carlos Crusius, sua assessora Walma Vilarins, o seu ex-chefe de Gabinete Delson Martins, um diretor do Banrisul cujo nome não lembro (será o afilhado do Simon, que o Feijó quer a cabeça?), os deputados estaduais Frederico Antunes e Luiz Fernando Zachia, o deputado federal José Otávio Germano e até o Presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas.
Fiquei então ouvindo o noticiário. Mais grave que o que está acontecendo agora, lembro somente do impeachment do Collor. Na época, trabalhava na Caixa Federal, e passava os dias sem tirar do ouvido os fones do meu radinho vermelho, para não perder nada da CPI.
No Rio Grande do Sul, é a maior lambança da história. Seria incrível, se já não estivéssemos esperando por algo assim, da parte do MPF.
E mudei de planos. Pretendo postar alguma coisa amanhã, explicando a tal Ação Civil Pública, pois disso eu entendo um pouco. Depois, logo que possível, voltarei ao tema das contravenções, pois também é importante não deixar passar em branco.
Isso se existir mundo, amanhã ...
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