Resolvi dar uma olhada no Analytics, para ver como andam as visitas do blog, e fiquei pra lá de satisfeito com o resultado. Eu abri o blog em julho de 2009, e no dia 05 de setembro, com ajuda da minha filha Ana Paula, consegui instalar essa ferramenta interessante, que permite, entre outras coisas, identificar quem anda nos visitando.
O resultado quantitativo é excelente, considerando que não construí nenhuma "estratégia" de divulgação, a não ser e-mails periódicos para uma centena de amigos, e o apoio de blogs parceiros que divulgam meu trabalho em seus favoritos.
O resultado qualitativo, sobre quem lê, também me deixou muito feliz. Há muita gente boa concordando com pontos de vista que eu expresso aqui, e também alguns que discordam, fazendo a crítica civilizada do que entendem equivocado.
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Ainda sobre a os leitores, constatei (sem surpresa, reconheço) que há muitos comentários mandados para meu e-mail particular, especialmente de colegas, que desejam opinar, mas não querem que seus comentários sejam publicados. Considerando as características do nosso trabalho na vida "profana", é até natural que muitos não queiram que seus comentários sejam conhecidos do grande público.
Bueno, retornando ao "balanço", e falando em números, nesse período houve 3.941 visitas, de 2.070 visitantes diferentes, que leram 6.646 páginas do que escrevi. Nada mal, para este blogueiro amador, que muitas vezes não tem tempo para atualizar.
A página mais visitada, disparada, é a que remete às fotografias do cadáver de Élton Brum da Silva, colono sem-terra assassinado pelas costas por um policial militar, em São Gabriel. Foram 863 "olhadas".
Depois, dentre os quinze textos mais lidos, nove são relacionados à luta contra a privatização da água e esgoto aqui em São Luiz Gonzaga. Isso confirma a importância da "cobertura" dada pelo blog a esse assunto.
Abre parênteses: muitas pessoas me perguntam por que me engajei nessa luta, e eu também andei pensando nisso. Acho que a resposta, mais do que motivação ideológica, está na lembrança de uma árvore genealógica que montei uma vez, quando fazia bicos no Cartório de Registro Civil (outra hora eu conto esse causo).
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O "levantamento" que fiz mostra que a minha linhagem, tanto do lado paterno quanto materno, está documentada aqui em São Luiz Gonzaga, sem excessões, até cerca de 1850. Ou seja, apesar de ter morado fora por mais de vinte anos, não sou um pára-quedista. Está provado, documentalmente, que meu DNA habita esta terra vermelha e quente há mais de 160 anos, o que me dá o compromisso de defendê-la, incluído aí o Aquífero Guarany. Fecha o parênteses.
Os dois textos que mais gostei de ter escrito nesse período, "Esta água tem dono" e "Quanto vale uma praça", foram lidos, ambos, por quarenta pessoas. Um bom número, que convido a ser ampliado com visitas de quem não os leu ainda.
Gosto também de "Vinte e um anos atrás", "A maldição do descrédito", e "Primavera de 1979 - O Olívio foi preso", textos menos visitados, mas cuja leitura também sugiro a quem tiver um pouco de tempo e paciência, para me conhecer melhor através do que escrevo.
Assim sendo, considero que o balanço foi positivo. Agradeço a atenção de todos os leitores, comentaristas, corneteiros, etc., e vamos em frente. O ano ainda é uma criança ...
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Com certeza o balanço é positivíssimo. Só para registrar o meu favorito é o "quanto vale uma praça".
ResponderExcluirAbs.
Boa noite José Renato.
ResponderExcluirMuito bom o texto de hoje pelo seu conteúdo. Há penso eu vida profana e igualmente vida num ambiente justo e perfeito. Estou certo?
Um fraternal abraço deste bolgueiro.
Jorge Loeffler
Parabéns companheiro, que 2010 nos traga ainda mais alegrias, de preferência sem Yedismos de Fracassos ou Serrismos de Privataria.
ResponderExcluirAmigo Zé Renato!
ResponderExcluirTe felicito pela iniciativa do blog e pela tua ousadia em colocar importantes temas e fundamentadas opiniões na ordem do dia.É bom que se reflita o que se pretende fazer no tempo que nos resta neste início de novo ano.O planeta está tomado pelos que ostentam o que "tem" e não se orgulham pelo que "são", (te lembras desta aula?)Os interesse das grandes corporações tomam conta do planeta numa sanha avassaladora.O plneta reage a sua destruição. Por ora o capitalismo e suas mazelas infernais são enfrentadas condignamente por homens como Hugo Chaves, Evo Morales e Rafael Corrêa, e uns outros fazendo de conta,todavia, é um bom momento para o nosso continente e para nosso povo secularmente espoliado por colonizadores. Precisamos de gente como tu!Firmes e fortes ao lados dos oprimidos numa luta sem tréguas. Um fraterno abraço!
Zé Fonseca
Fonsequinha, meu velho, eu me lembro de tudo. Também tinha a discussão do "saber" e do "saber consciente". Essa minha trincheira é braba, mas alguém tem que ocupar esse espaço. O negócio é apertar o botão "F" e tocar em frente. A propósito, quando tu era um guri militante do MEP, não chegou a ficar em nenhuma cela com o Lula, chegou?
ResponderExcluirCidadão Zé Renato!
ResponderExcluirAs empreitadas que você abraçou, devem ser de todos os saoluizenses que tenham discernimento. Eu não acredito que uma pessoa, ou um pequeno grupo, vá entregar a nossa água. Eu quero crer que nossa Câmara de Vereadores, Poder Judiciário, MP, sindicatos,a população de nosso município e região não irão permitir que isso aconteça. Nosso município não pode andar na contra-mão da história. Eu ainda acredito nas pessoas bem intencionadas e a nossa empreitada será vencedora.
Tchê, não me venha com provocações sobre questões de foro pra lá de íntimo! Agora falando sério. Não teve ninguém do MEP naquele enredo.O cineasta Sílvio Bach esclareceu, pois estava junto a mesa quando o LULA tascou essa brincadeira que era pra provocar uma comoção num publicitário estadunidense. Como o César Benjamin não era de brincadeira, considerou o papo sério. Até mais!
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